No próximo mês, os países membros da Organização das Nações Unidas (ONU) chegarão a um acordo final sobre a nova agenda global de desenvolvimento, que inclui os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os ODSs foram construídos com base no sucesso dos Objetivos do Milênio (ODM) e, agora, estão prontos para aprovação formal durante a cúpula de líderes mundiais, no fim de setembro. Neste contexto, a Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável no Brasil (Sustainable Development Solutions Network / SDSN Brasil) se coloca como peça-chave na implementação do ODS número 11, que apresenta soluções para o desenvolvimento urbano sustentável.
A SDSN Brasil é uma das 20 redes nacionais e regionais que compõem a SDSN Global e é formada por organizações da sociedade civil, instituições acadêmicas, públicas e parceiros do setor privado. A rede já é formada por mais de 30 instituições brasileiras.
“A SDSN Brasil trabalha de forma integrada com as questões levantadas pela ONU sobre desenvolvimento sustentável, contribuindo para o debate global e a implementação do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 11, suas metas e indicadores”, destaca Rodrigo Medeiros, vice-presidente da Conservação Internacional (CI-Brasil), uma das instituições coordenadoras da Rede.
“Ainda estamos em processo de estruturar nossa rede, mas já contamos com um grupo extremamente capacitado nos apoiando, a partir do Conselho de Liderança da SDSN e das organizações que participam em nosso Comitê Executivo. Há pouco, um de nossos conselheiros, Marco Simões, aceitou o desafio de liderar a execução do trabalho da rede, assumindo a função de diretor-executivo”, completa Rodrigo.
Inicialmente, o trabalho da Rede ocorre no Rio de Janeiro e região metropolitana e, em médio prazo, será expandido para o âmbito nacional. A escolha do Rio de Janeiro não foi por acaso. A decisão passa pelo fato de a cidade estar em pleno processo de transformação urbana, com ações de mobilidade, revitalização das áreas degradadas e economicamente estagnadas, além do momento de visibilidade internacional com as Olimpíadas e eventos mundiais.
Os primeiros desafios do novo diretor-executivo foram o de definir lideranças para cada uma das áreas de atuação da SDSN Brasil e o lançamento da plataforma on-line que possibilitará a troca de experiências entre os membros da rede e informações para a sociedade. A SDSN atua em três grandes eixos – Inclusão, Resiliência e Conectividade –, além de um eixo de pesquisa e indicadores. Cada um desses eixos conta com a liderança de uma instituição-membro e um grande projeto, que permite o trabalho em rede em todo seu escopo.